Uma das cantoras mais importantes do Brasil, das vozes mais marcantes, no dia 2 de abril de 1983 Clara Nunes partia, deixando saudade e uma enorme contribuição para a música popular.
Portelense, o Sabiá -como era popularmente chamada- nasceu no dia 12 de agosto de 1942 em Caetanópolis, Minas Gerais, cidade que abriga o Memorial Clara Nunes. Apaixonada pela Portela, Clara foi enredo da escola e é sempre lembrada com muito respeito pela agremiação que, ao longo dos anos, tem seu nome lembrado e cantado na agremiação de Madureira da qual esse que vos escreve também é um fanático torcedor.
Clara Nunes fazia o que hoje chamamos de militância, e militava nas suas canções quando falava e enaltecia seus orixás, sua religião e cantava as dores dos negros, do sambista. Se viva, ela faria 82 anos em 2024. Clara faleceu com 41 anos após complicações de uma cirurgia para tratamento de varizes na clínica São Vicente, no Rio de Janeiro.
Clara foi a primeira mulher a atingir a marca de 400.000 cópias vendidas, em 1974, com o emblemático disco “Alvorecer”. Filha de Ogum e Iansã, a Portelense deu voz a canções que eternizaram o seu nome e viraram hinos, dentro e fora do samba. Entre elas estão “O Canto das Três Raças”, “Guerreira”, “O Mar Serenou”, “Morena de Angola”, “Portela na Avenida”, “Conto de Areia” e “Deusa dos Orixás”.
Atualmente, pela curadoria do Memorial Clara Nunes, a exposição “Clara Nunes: eu sou a tal mineira” está no Museu da Moda de BH e aberta à visitação. Para acompanhar a história da cantora e as notícias referentes a Exposição, o instagram @memorialclaranunes é o canal ideal.
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