Robert De Niro testemunhou na segunda-feira num processo de discriminação de gênero movido contra ele por uma ex-funcionária que o acusou de ser um chefe abusivo.
Graham Chase Robinson, que trabalhou para De Niro durante 11 anos, afirmou que De Niro, 80, a processou em retaliação depois de saber que o ex-executivo iria processá-lo por discriminação de gênero.
O ator de “Touro Indomável” testemunhou durante a maior parte da tarde e concordou que em determinado momento listou Robinson como seu contato de emergência e também contou com ela para ajudar com cartões comemorativos para seus filhos.
Quando o advogado de Robinson lhe perguntou se ele a considerava uma funcionária conscienciosa, ele zombou. “Não depois de tudo que estou passando agora”, disse ele.
Ele levantou a voz duas vezes durante o depoimento, uma vez enquanto defendia as interações que sua namorada, Tiffany Chen, teve com Robinson, dizendo: “Tomamos decisões juntos”.
Em outra ocasião, o advogado de Robinson sugeriu que De Niro incomodou seu cliente bem cedo para levá-lo ao hospital em 2017.
“Foi uma vez que quebrei as costas ao cair da escada”, retrucou De Niro. Mesmo nesse caso, acrescentou ele, ele demorou a ligar para Robinson, indo para a cama após o acidente à 1 ou 2 da manhã, mas depois ligando para ela às 4 ou 5 da manhã.
O juiz Lewis J. Liman explicou as regras de depoimento a De Niro e que havia limites para o que ele poderia dizer. “Posso fazer uma pergunta?” De Niro perguntou em uma conversa com o advogado de Robinson. O pedido foi negado.
De Niro insistiu que tratou bem Robinson e a deixou supervisionar alguns dos preparativos de uma casa de cinco quartos em Manhattan que ele comprou para morar com Chen. “Não é como se eu estivesse pedindo para ela ir lá e raspar e esfregar o chão”, disse ele. “Então, tudo isso é bobagem.”
Leave a Reply